O que é ?
- A DMRI é a doença ocular mais comum em pacientes com mais de 50 anos de idade. Os principais sintomas são o embaçamento da visão central (dificuldade para ler e reconhecer a face das pessoas) e a visão distorcida (metamorfopsia).
- Ela pode ser divida em 2 grupos: forma seca (drusas e atrofia geográfica) e forma exsudativa (molhada ou úmida).
- A forma seca pode levar a perda da visão central se ocorrer atrofia da retina (na forma de atrofia geográfica), mas na maioria dos caso, os pacientes têm boa visão.
- A forma molhada pode levar a perda da visão central de forma irreversível. No entanto, se tratada precocemente, é possível manter a visão do paciente estável por anos.
Como tratar ?
- Anti-VEGF – Bevacizumab (Avastin), Ranibizumab (Lucentis), Pegaptanib (Macugen).
- Esteróides como adjuvantes – Triancinolona.
- Terapia Fotodinâmica com Visudyne.
- Laser convencional – Fotocoagulação (em casos selecionados).
- Cirurgia – Vitrectomia Posterior (em casos selecionados).
Como prevenir ?
- Exames de rotina – mapeamento de retina pode detectar casos de alto risco.
- Uso de polivitamínicos e omega 3 (segundo estudos clínicos – AREDS 2 e AREDS 2 tba).
- Avaliação genética (MaculaRisk) ajuda a selecionar os pacientes de risco e promover acompanhamento diferenciado.
- Prevenção da cegueira: tratamento precoce e persistente.
Pontos Essenciais
- O exame mais importante é o OCT (Tomografia de Coerência Óptica) que deve ser realizado todos os meses nos pacientes em tratamento para DMRI exsudativa.
- A relação custo-benefício do tratamento é uma das mais vantajosas em toda a medicina.