A ultrassonografia ocular é uma ferramenta diagnóstica essencial na oftalmologia, permitindo a avaliação detalhada das estruturas internas do olho, especialmente quando meios ópticos estão opacos, como em casos de catarata densa ou hemorragia vítrea.
• Modo A (Amplitude): Utilizado principalmente para biometrias, mede distâncias intraoculares, como o comprimento axial do olho, essencial no cálculo de lentes intraoculares para cirurgias de catarata.
• Modo B (Brilho): Fornece imagens bidimensionais das estruturas oculares, permitindo a visualização de patologias como descolamentos de retina, tumores intraoculares e hemorragias vítreas.
• Sonda A de 11 MHz: Indicada para biometrias, oferece medições precisas do comprimento axial, mesmo em olhos com opacidades de meios.
• Sonda B de 10 MHz: Utilizada para exames de modo B, proporciona imagens detalhadas das estruturas oculares posteriores, auxiliando no diagnóstico de diversas patologias.
• Descolamento de Retina: Separação da retina do epitélio pigmentar, podendo levar à perda visual significativa. O ultrassom B é fundamental para confirmar o diagnóstico, especialmente quando a visualização direta é dificultada por opacidades.
• Hemorragia Vítrea: Presença de sangue no humor vítreo, comum em retinopatias diabéticas proliferativas. O ultrassom B permite avaliar a extensão da hemorragia e verificar a integridade da retina subjacente.
• Tumores Intraoculares: Lesões como melanoma de coroide ou retinoblastoma podem ser avaliadas quanto ao tamanho, localização e características internas através do ultrassom, auxiliando no planejamento terapêutico.
• Luxação de Cristalino: Deslocamento do cristalino de sua posição normal, podendo causar visão turva e diplopia. O ultrassom identifica a posição do cristalino e possíveis complicações associadas.
• Opacidades de Meios: Condições como catarata densa impedem a visualização do fundo de olho. O ultrassom permite a avaliação das estruturas posteriores, garantindo um diagnóstico completo.
• Inflamações Intraoculares (Uveítes): Processos inflamatórios podem ser avaliados quanto à presença de membranas, exsudatos ou descolamentos serosos, auxiliando no manejo adequado da condição.
• Corpos Estranhos Intraoculares: Detecção e localização de materiais estranhos dentro do olho, essenciais para o planejamento cirúrgico de remoção.
• Avaliação de Edema de Papila: Inchaço do nervo óptico, indicando aumento da pressão intracraniana. O ultrassom pode medir o diâmetro da bainha do nervo óptico, auxiliando no diagnóstico.
• Diagnóstico de Distrofias Corneanas: Alterações hereditárias que afetam a transparência e integridade da córnea. O ultrassom ajuda a avaliar a extensão e profundidade das opacidades.
• Monitoramento de Glaucoma: Doença caracterizada por aumento da pressão intraocular e dano ao nervo óptico. O ultrassom avalia a anatomia do ângulo iridocorneano e a espessura da córnea, auxiliando no manejo da doença.
• Avaliação de Trauma Ocular: Lesões oculares podem resultar em hemorragias, descolamentos ou rupturas. O ultrassom identifica e caracteriza essas lesões, orientando o tratamento adequado.
• Qualidade de Imagem Excepcional: A tecnologia anular e as sondas de alta frequência proporcionam imagens de alta qualidade, permitindo diagnósticos precisos e detalhados mesmo em condições desafiadoras, como opacidades densas nos meios ópticos.
• Versatilidade Diagnóstica: Com os modos A e B, o Ultrassom é adequado para uma ampla gama de indicações, cobrindo desde avaliações anatômicas até análises funcionais.
• Portabilidade e Confiabilidade: Embora seja um equipamento robusto, é fácil de integrar em clínicas e hospitais, garantindo um fluxo de trabalho eficiente.
A ultrassonografia ocular é um exame indispensável na oftalmologia moderna. Suas capacidades avançadas, como a sonda A para biometrias e a sonda B de 10 MHz para exames estruturais, fazem dele uma ferramenta versátil e eficaz.
O uso desse equipamento permite diagnósticos rápidos e seguros, oferecendo suporte essencial no manejo de patologias oculares complexas, desde doenças retinianas até condições envolvendo o nervo óptico. Seu impacto na prática oftalmológica é evidente, garantindo melhor qualidade de cuidado aos pacientes.