Degeneração de mácula
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Degeneração de mácula

19 de março de 20255 min de leitura

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Degeneração de mácula: o que é, sintomas, diagnóstico e tratamentos

 

A degeneração macular relacionada à idade representa uma condição patológica crônica que afeta a região central da retina, denominada mácula, comprometendo a visão central e, consequentemente, a capacidade de realizar atividades que requerem detalhamento visual, como leitura e reconhecimento de faces. 

 

Esta patologia é prevalente em indivíduos acima dos 50 anos, configurando-se como a causa mais comum de perda de visão nesta faixa etária em diversos países do mundo. 

O que é a degeneração de mácula?

A DMRI é uma doença degenerativa que afeta a mácula, parte central da retina responsável pela visão de detalhes finos. 

 

A deterioração da mácula resulta em perda progressiva da visão central, o que pode impactar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. 

 

Caracteriza-se pela progressão variável, sendo classificada conforme a presença de drusas e atrofia geográfica, na forma seca, ou pela presença de neovascularização subretiniana, na forma exsudativa ou úmida.

Quais são os principais sintomas? 

Os principais sintomas são:

  • Embaçamento da visão central
  • Dificuldade em ler ou enxergar detalhes finos
  • Distorção visual (linhas retas aparecem onduladas)
  • Necessidade de maior iluminação para leitura
  • Dificuldade em reconhecer rostos
  • Mancha escura ou área vazia no centro do campo visual

Como a degeneração de mácula pode ser diagnosticada?

O diagnóstico da DMRI é efetuado por meio de exames oftalmológicos detalhados, entre os quais se destaca a Tomografia de Coerência Óptica (OCT), que permite a visualização em alta definição das camadas retinianas e a identificação de drusas, atrofia ou neovascularização. 

 

Outros exames, como o mapeamento de retina, angiografia fluoresceínica e avaliação genética (MaculaRisk), complementam o diagnóstico e estratificação de risco dos pacientes.

 

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Quais são os tratamentos?

O tratamento da DMRI seca consiste principalmente em acompanhamento regular e suplementação com vitaminas e minerais, baseado nos estudos AREDS2. 

 

Para a forma exsudativa, as opções de tratamento incluem injeções intravítreas de Anti-VEGF, como Bevacizumab, Ranibizumab e Pegaptanib, além do uso adjuvante de esteroides, como a Triancinolona, Terapia Fotodinâmica com Visudyne, laser convencional e Vitrectomia Posterior em casos selecionados.

 

Na Retina Clinic, realizamos esse tipo de tratamento com o apoio de uma equipe médica especializada para a segurança dos pacientes. Para saber mais, fale conosco.

Como é possível prevenir essa condição? 

A prevenção da DMRI envolve a realização de exames de rotina, como o mapeamento de retina, uso de suplementos nutricionais, incluindo polivitamínicos e ômega-3, conforme indicado pelos estudos AREDS2, e uma avaliação genética para estratificar o risco e personalizar o acompanhamento. 

 

Estilos de vida saudáveis e o controle de fatores de risco são igualmente importantes. O tratamento precoce e persistente é crucial, sendo a relação custo-benefício do tratamento uma das mais vantajosas na medicina, ajudando a prevenir a cegueira e a manter a visão estável por anos quando administrado corretamente.

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